COVID-19: Uma nova crise que reforça a desigualdade na educação superior no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1341Keywords:
Acesso ao Ensino Superior, Docente em Formação, Crise Social, Mercado de TrabalhoResumo
O estado de pandemia causado pela rápida proliferação do Sars-Cov-19 tem, a curto e longo prazo, impactos diretos e indiretos na educação. A cessaçãodo contato direto entre pares é uma limitação vivenciada por professores e alunos. Implica no acesso, permanência e formação de acadêmicos no ensino superior público ou privado em função do comprometimento da economia e do mercado de trabalho. O objetivo deste artigo é refletir os impactos da COVID-19 no acesso e permanência da população de baixa renda brasileira no ensino superior. Optamos por utilizar como fonte os censos educacionais do Brasil que apontam dados do ensino superior presencial e a distância, materiais jornalísticos dentre outras fontes documentais que desvelam as realidades geográficas e sociais brasileiras. Identificam-se políticas públicas desenvolvidas pelo Estado brasileiro que oportunizaram o acesso e a permanência no Ensino Superior. Entretanto a instituição pública não consegue atingir a todos. A Educação a Distância ofertada por Instituições de Ensino Superior privadas se aproxima dos diferentes estratos sociais. Considera-se que os reflexos da pandemia acontecem, massivamente sobre as classes pobres e miserável visto que aqueles que estão na universidade pública não têm, por vezes acesso à tecnologia e se estão na universidade privada sentem o impacto da inviabilidade de honrar com os vencimentos das mensalidades além do fechamento de diversos postos de trabalho em diferentes setores.
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