Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(7): e20240002

O Risco de Doença Cardiovascular Segundo o Escore Não Laboratorial da OMS em uma População Brasileira Selecionada: Percentis da Distribuição e Concordância com o Escore Laboratorial

Fernando Yue Cesena ORCID logo , Giuliano Generoso ORCID logo , Itamar de S. Santos ORCID logo , Alexandre C. Pereira, Marcio S. Bittencourt, Raul D. Santos, Paulo A. Lotufo, Isabela M. Benseñor

DOI: 10.36660/abc.20240002

Introdução

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou gráficos revisados para estimar o risco de doenças cardiovasculares (DCV) em 10 anos. Foram propostos dois modelos: um baseado em exames laboratoriais incluindo colesterol total plasmático e presença ou ausência de diabetes mellitus como preditores, e outro baseado no índice de massa corporal (IMC). Em locais onde recursos são escassos e em situações de consultório em que os níveis de colesterol e informações sobre diabetes não estão disponíveis, o escore baseado no IMC pode ser usado.

Em um estudo anterior, determinamos percentis da distribuição do risco de DCV da OMS laboratorial, de acordo com sexo e idade, na linha de base da população do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Esses percentis foram associados ao risco calculado de DCV aterosclerótica até 75 anos, independentemente do risco estimado em 10 anos. A expressão do percentil de risco tem sido proposta para aumentar a conscientização do risco e melhorar a adesão às medidas preventivas.

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O Risco de Doença Cardiovascular Segundo o Escore Não Laboratorial da OMS em uma População Brasileira Selecionada: Percentis da Distribuição e Concordância com o Escore Laboratorial

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