Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(11): e20240652

Adesão, Conformidade e Persistência no Tratamento do Colesterol Alto

Tania L. R. Martinez ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240652

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Colesterol Não Controlado em Indivíduos com Hipercolesterolemia Grave Acompanhados em um Programa de Avaliação da Saúde no Brasil".

A falta de adesão aos medicamentos para redução do colesterol continua sendo uma questão crítica no gerenciamento do risco cardiovascular. Apesar dos avanços no tratamento, muitos pacientes não seguem seus regimes prescritos, levando a maiores riscos de ataque cardíaco, derrame e outros eventos cardiovasculares. Conforme descrito no estudo dos ABC Cardiol, os desafios de adesão na população brasileira ilustram um problema global. No entanto, existem várias estratégias promissoras para aumentar a adesão, incluindo o envolvimento ativo de farmacêuticos e a distribuição de medicamentos em volumes maiores por meio de sistemas de saúde públicos ou privados.

A adesão à medicação, ou o grau em que os pacientes seguem seus regimes prescritos, é fundamental para atingir resultados de saúde ideais em condições crônicas como colesterol alto. A adesão é a consistência com que os pacientes tomam seus medicamentos ao longo do tempo, enquanto a persistência se refere a quanto tempo eles continuam o tratamento sem interrupção. Medicamentos para baixar o colesterol, particularmente estatinas, são amplamente usados para reduzir o risco cardiovascular, mas a não adesão continua sendo uma barreira para sua eficácia total.

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Adesão, Conformidade e Persistência no Tratamento do Colesterol Alto

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